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Mãe defende pirata que causou prejuízo de US$ 20 milhões

Ela disse que seu filho tem síndrome de Asperger, uma forma de autismo. Família está sendo muito pressione disse não saber das ações do jovem.


Shell Moxham-Whyte, mãe de um jovem pirata neozelandês acusado de causar prejuízos de US$ 20 milhões, saiu em defesa de seu filho em entrevista ao jornal “New Zealand Herald”. Detido na semana passada, o jovem Owen Walker, 18, é suspeito de ter infectado pelo menos 1,3 milhão de computadores em todo o mundo com um código malicioso que ele mesmo criou. No ciberespaço, ele se identificava como Akill. Segundo sua mãe, o jovem sofre de síndrome de Asperger, uma forma de autismo que torna difícil a interação social dos pacientes, que se destacam por conta de sua inteligência em determinadas áreas. Ainda de acordo com ela, as autoridades que investigam as ações de seu filho no universo virtual estão cientes de sua condição. “Meu filho é um garoto muito inteligente, que adora computadores desde muito novo”, afirmou Shell ao jornal.

Entrevistada na casa da família, em Whitianga, ela disse ainda “não fazer idéia” de que seu filho estava envolvido com crimes cibernéticos. Depois de ser interrogado por autoridades da Nova Zelândia, o jovem foi liberado e agora está na casa de parentes, aguardando novas convocações para depor. Autoridades estão analisando um computador apreendido em sua casa, no mesmo dia em que ele foi detido. Segundo Shell, sua família está enfrentando muita pressão desde que seu filho foi detido, sob acusação de liderar um grupo de piratas virtuais. “Esse programa foi considerado muito sofisticado pelo FBI”, afirmou o detetive Peter Devoy, envolvido no caso. Ao instalar esse código nos computadores das vítimas, o jovem conseguia acessar logins, senhas e informações pessoais, como dados de cartão de crédito. “Ele é muito, muito inteligente considerando suas habilidades para desenvolver esse tipo de código”, disse Maarten Kleinjtes, gerente do laboratório de crimes eletrônicos da polícia da Nova Zelândia. Os amigos de escola disseram que ele estava sempre sozinho e que era vítima de bully, ou intimidação. Por isso, ele deixou a escola e completou seu curso por correspondência.

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