A Claro foi a operadora que mais comprou licenças 3G,
CLARO (9)
TIM (8)
Vivo (7)
Oi (5)
O governo arrecadou cerca de 5,3 bilhões de reais com o leilão de licenças de telefonia móvel de terceira geração (3G), organizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e concluído nesta quinta-feira.
A soma dos preços mínimos dos 36 lotes em disputa era de aproximadamente 2,8 bilhões de reais. A terceira geração da telefonia móvel permite serviços avançados como a realização de teleconferências pelo celular.
O leilão começou na terça-feira, dia em que houve maior disputa pelos primeiros lotes ofertados, para os quais o ágio médio superou 160 por cento.
Nesta manhã foram oferecidas oito licenças para cobertura em cidades de Minas Gerais e do Paraná. As empresas Claro e TIM compraram dois lotes cada, para ambas as áreas. Telemig e Oi também levaram licenças de Minas, enquanto Vivo e Brasil Telecom adquiriram os lotes restantes para municípios paranaenses.
Oito grupos disputaram o leilão de frequências promovido pelo governo, segundo a Anatel, mas nem todos tiveram sucesso.
Na briga pela cobertura na maior parte do Estado de São Paulo, as quatro principais empresas de telefonia móvel do país conquistaram licenças para operar a terceira geração.
Também foram elas que arremataram, no geral, mais lotes: a Claro, do grupo mexicano América Móvil, ficou com nove. A TIM, do grupo italiano de mesmo nome, levou oito. A Vivo, joint-venture da Portugal Telecom e da Telefónica, comprou sete licenças, e a Oi ficou com cinco.
A CTBC adquiriu três licenças e a Brasil Telecom e a Telemig, recentemente comprada pela Vivo, ficaram com duas cada.
Até o momento, apenas a Oi se manifestou oficialmente sobre o resultado do leilão.
"Com as novas licenças, a Oi fortalece sua atuação nos estados em que já está presente e garante uma entrada vigorosa em São Paulo, com uma gama de serviços que irá atender todos os segmentos de consumidores", afirmou em comunicado o presidente da empresa, Luiz Eduardo Falco.
O maior ágio na disputa pelas licenças foi pago pela TIM, que desembolsou 1 milhão de reais para ficar com um lote da área que cobre a cidade de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul, e municípios de Goiás, 370,1 por cento acima do preço mínimo de 212,7 mil reais.
Já o maior valor por uma licença foi desembolsado pela Claro, que se dispôs a pagar 612 milhões de reais por lote para a região que engloba os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe.
Antes do início do leilão, na terça-feira, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, chegou a afirmar que a licitação de 3G deveria gerar investimentos de cerca de 10 bilhões de reais, incluindo 5,3 bilhões de reais pelas licenças e compromissos de cobertura e outros 4 bilhões de reais na melhoria da atual rede de celulares, segundo o Telecom Online.
Por Cesar Bianconi, da Reuters
A soma dos preços mínimos dos 36 lotes em disputa era de aproximadamente 2,8 bilhões de reais. A terceira geração da telefonia móvel permite serviços avançados como a realização de teleconferências pelo celular.
O leilão começou na terça-feira, dia em que houve maior disputa pelos primeiros lotes ofertados, para os quais o ágio médio superou 160 por cento.
Nesta manhã foram oferecidas oito licenças para cobertura em cidades de Minas Gerais e do Paraná. As empresas Claro e TIM compraram dois lotes cada, para ambas as áreas. Telemig e Oi também levaram licenças de Minas, enquanto Vivo e Brasil Telecom adquiriram os lotes restantes para municípios paranaenses.
Oito grupos disputaram o leilão de frequências promovido pelo governo, segundo a Anatel, mas nem todos tiveram sucesso.
Na briga pela cobertura na maior parte do Estado de São Paulo, as quatro principais empresas de telefonia móvel do país conquistaram licenças para operar a terceira geração.
Também foram elas que arremataram, no geral, mais lotes: a Claro, do grupo mexicano América Móvil, ficou com nove. A TIM, do grupo italiano de mesmo nome, levou oito. A Vivo, joint-venture da Portugal Telecom e da Telefónica, comprou sete licenças, e a Oi ficou com cinco.
A CTBC adquiriu três licenças e a Brasil Telecom e a Telemig, recentemente comprada pela Vivo, ficaram com duas cada.
Até o momento, apenas a Oi se manifestou oficialmente sobre o resultado do leilão.
"Com as novas licenças, a Oi fortalece sua atuação nos estados em que já está presente e garante uma entrada vigorosa em São Paulo, com uma gama de serviços que irá atender todos os segmentos de consumidores", afirmou em comunicado o presidente da empresa, Luiz Eduardo Falco.
O maior ágio na disputa pelas licenças foi pago pela TIM, que desembolsou 1 milhão de reais para ficar com um lote da área que cobre a cidade de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul, e municípios de Goiás, 370,1 por cento acima do preço mínimo de 212,7 mil reais.
Já o maior valor por uma licença foi desembolsado pela Claro, que se dispôs a pagar 612 milhões de reais por lote para a região que engloba os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe.
Antes do início do leilão, na terça-feira, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, chegou a afirmar que a licitação de 3G deveria gerar investimentos de cerca de 10 bilhões de reais, incluindo 5,3 bilhões de reais pelas licenças e compromissos de cobertura e outros 4 bilhões de reais na melhoria da atual rede de celulares, segundo o Telecom Online.
Por Cesar Bianconi, da Reuters
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